quinta-feira, setembro 10, 2009

ÚLTIMO DOS JUSTOS

ÚLTIMO DOS JUSTOS

Último dos Justos, O - ANDRE SCHWARZ-BART“Vemos as luzes das estrelas Mortas”. Assim começa o romance intrigante de André Schwarz-Bart (1928-2006), “ O Último dos Justos”, vencedor do maior prêmio da literatura francesa,o prêmio Goncourt em 1959. Schwart-Bart era judeu nascido na Polônia e teve toda sua família exterminada na loucura nazista ,sobreviveu miraculosamente ( destes milagres que necessitam do auxílio das pessoas comuns de boa fé ) e juntou-se a resistência polonesa,emigrando para França após a guerra. Durante 11 anos trabalhou no livro que mistura ficção e fatos históricos, abrangendo um período de 500 anos, em que acompanha a trajetória de uma família judaica e todo o sofrimento que a acompanha. Esta família é premiada com o nascimento de um justo em cada geração, um dos 36 justos que sustentam o mundo,conhecidos como Lamed-Vav. Através da trajetória da família, testemunhamos séculos de sofrimento imposto aos judeus, principalmente pelos seus vizinhos cristãos. A existência do mal, é percebida seguidamente pelos personagens que estão em busca da presença Divina. A história se inicia com um martírio na Inglaterra medieval e após peripécias de muitas gerações,acompanha a história de Ernie Levy, o “ ùltimo dos justos” do título. A obra é inteligentemente montada e nos remete ao mesmo tempo à reflexão e ao humor. Shwarcz-Bart teve seu romance aclamado mundialmente, mas retirou-se para vida privada, escrevendo apenas outro romance( " A Mulata Solidão " ) e algumas obras em parceria com sua esposa.

A biblioteca da SIB dispõe de 02 exemplares da edição dos anos 60 da obra,que foi recentemente reeditada.

quinta-feira, setembro 03, 2009

Maria e Nilson



Neste primeiro de setembro, tive a alegria de estar no lançamento do livro de poemas Caixa Preta de Nilson Galvão, amigo, poeta e irmão,cujo trabalho acompanho desde seus primeiros poemas ,lá na adolescência. Nesta data houve o lançamento do livro de Maria Sampaio, Continhos para cão dormir I,ambos pela P55 Edições ,capitaneada por Claudius Portugal. Os livros fazem parte da Coleção Cartas Bahianas, tem um tratamento editorial belíssimo e são gostosos de ler.

A fota aí de cima foi retirada do blog de Nilson, Blag.