Certo dia colei um, adesivo com a bandeira de Israel no meu carro e uma amiga me disse que era “coisa de goy”. Na época fiquei meio desconsertado, mas mantive a bandeirinha. Hoje, quase 02 anos depois, apagada a bandeirinha, senti falta da mesma e refleti um pouco sobre o episódio. O quanto da identidade judaica na diáspora pode estar dissociado da existência do Estado de Israel? O pensador Judeu-britânico Isaiah Berlin era um defensor visceral da identidade judaica e se questionava do que adiantava se julgar judeu se isto não estiver aliado à defesa do direito de existência de Israel? Claro, que isto não implica na defesa do governo, que numa sociedade democrática, é transitório, como, aliás, deve ser.
Cito um trecho de o seu livro Poder of. Ideas: “O futuro dos Judeus reside no Estado de Israel. O valor da diáspora consiste somente, portanto, na quantidade de apoio que pode oferecer ao novo Estado, ainda confrontado com muitos perigos. Enquanto as comunidades judaicas fora de Israel servirem para apoiar Israel tem uma razão se ser.”.
Penso que a minha bandeirinha simboliza a disposição de cumprir tal razão de ser.
Encomendei outra.
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